Metapoesia
- ramiro luiz barbosa
- 17 de out. de 2016
- 1 min de leitura
Feliz é o poeta Que um prato cheio faz da literatura, Que alimenta a alma com a ternura, Que a partir dela traça sua meta. Tão feliz é o poeta Que da flor da poesia faz exalar seu perfume, Que a virtude exalta na palavra que trabalha, Pelo mais puro amor, não por seu ciúme. Quão sofredor é o poeta, Que de sua dor, faz seu pensamento, Oriundo da agonia, do mais cru tormento, E da sua arte, faz o próprio alento. Mas sofre tanto o poeta! Quem da privação, extrai doçura, Em seu destino, vê claramente a tortura, E da limitação, faz a sua literatura. Porém, é alegre o poeta, Aquele que suporta toda a dor, Leva a criação onde reina o torpor, Na alegria de fazer o que faz por amor.
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